DO CLÃ BICA BROTOU UMA POETISA

Tita Bica

Capa do livro de poemas

Nos finais do Sec. XIX,Joaquim Bica ocupou o cargo de Feitor da Herdade de Conqueiros,sita na margem direita do Rio Sado,casou com a Alvaladense Mariana Mendes.Tiveram 9 filhos e 27 netos.Julga-se que era originário da vizinha freguesia de Montes Velhos.Os filhos logo se destacaram pelo fisico imponente e atlético e pela nobreza de caracter,sendo uma família de respeito e espirito de solidariedade. Maioria dedicou-se á atividade de Empresários de Agricultura, Pecuária de Comércio e Industria.Foram influentes nas coletividades e instituições da freguesia,como fundação da Casa do Povo e construção da Sede atual.Entretanto,o Patriarca da Família tomou por arrendamento a Propriedade denominada Defesa.Com anos produtivos, foi adquirindo bens rusticos e urbanos  que quando do seu falecimento em 1925,foi herdados pelos filhos. Na gerações seguintes,com as Escolas e Universidades que foram surgindo no pais, já temos elementos do  clã Bica com Cursos Universitários médios e superiores.O núcleo principal foi sempre em Alvalade,mas uma parte importante foi para o concelho de Grandola,alguns para Lisboa,Ermidas,Tomar,Setubal e Portimão,Até há 5 anos organizaram-se Almoços da Família Bica que reuniam mais de 100 pessoas.Terminada a apresentação do clã Bica,o Viver Alvalade destaca uma Bica filha de um Alvaladense,mas nascida em Grandola,Tita Bica que exercendo uma profissão que todos muito respeitamos,a Enfermagem,ainda encontra tempo livre para  através do seu heterónimo LOU ALMA nos dizer:

"VersejAndo pelos caminhos da alma é uma viagem aos sentires,aos sentidos que podemos tomar,quando em frente ás bifurcações da vida,são necessárias escolhas para continuar o caminho".Terminamos com um poema escolhido ao acaso no Livro VersejAndo:
                     LEVANTA-TE LIBERDADE
                             Ruas apinhadas de gente,
                         um verso que tinha em mente,
                           mas que foi com a multidão...
                                Olho para o meu redor,
                          perco-me no majestoso torpor
                                 em que caiu a razão.
                             Movimentos sem sentido,
                              olhos sem brilho,vazios
                             Corações sem um motivo
                                        para lutar
                                   por um caminho
                                 Um grito pela cidade.
                               uma causa,uma vaidade...
                                      Acorda sociedade!
                                      Olha-te,sente-te,
                                     invade ruas e vidas.
                                     Levanta-te Liberdade

Jraposonobre@hotmail.com